Olhaste para o meu pulso e perguntaste as horas.
Já estavamos ali à
conversa há algum tempo, mas nem tu nem eu sabíamos quanto. Porque passava
sempre assim, mais rápido que a própria luz.
Depois, quando olhei e me comecei
a rir, soubeste a resposta. “Não funciona pois não?”. “Não”. Olhei para o teu
pulso e também tinhas relógio.
E foi nesse instante que percebi que nada tinha
mudado, somos iguais ao que eramos há anos atrás. Contigo aprendi a dar os
primeiros passos em 77% daquilo que hoje me define.
Tem sido assim, desde que voltámos a ser. Estamos, o tempo que for. E
quando volto para o meu mundo e tu para o teu, agradeço mil e uma vezes o
isto-que-já-foi e que podia não ter voltado a ser.
Mas foi e é. E é. Voltou a ser hoje e voltará a ser daqui a menos de uma
semana. Obrigada pela décima quarta oportunidade.
Longe vai
o dia em que te conheci e quero que longe, também, vá o dia em que achei que
seria melhor ficares ali, mais ali. Mais longe.
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