Estamos em tempo de re-organização.
Dar uma ordem à desordem.
Trocar as roupas de Inverno pelas de Verão, visitando um armário que parece sempre tamanho S.
Trocar as sopas quentes por saladas frias e iogurtes naturais.
Acabar os livros que estão a 10, 20 ou 200 páginas do fim. Dar o que não se usa, porque muito boa gente pode precisar mais do que o ilustre atual dono.
Há uns dias atrás, lia que vivemos numa desordem e que essa nos influencia sobremaneira. São as ruas, é a confusão do trânsito que leva a atrasos, são os humores, é o coitado do estado do tempo. Espero que, ao ordenar as coisas ali de cima, estas aqui de baixo ganhem nova estrutura.
E agora, passadas 1.440 horas desde que escrevi isto na moleskine, tudo mudou a 300km. A ordem, essa chegou de fininho, sem estar necessariamente ligada a um armário mais arrumado (que está!), a mais saladas frias ou a um carro lavado. Nunca percebi como é que as ciganas da sina acham que o negócio tem sucesso - para além do triste que tudo aquilo é, está condenado ao fracasso porque o modelo onde sustentam o negócio é o da ausência de um natural suspense perante a vida, uma ausência de liberdade para fazermos das próximas 1.440 horas aquilo que quisermos, na mais plena liberdade de quem se sabe criado para coisas maiores.
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