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quarta-feira, 29 de abril de 2015

da semana passada

sair do trabalho. ligar-lhe e está vivo. está até mais vivo. digo-lhe que sexta sem ele sabe a segunda. não parece convencido. beijinhos até logo e falamos amanhã. ligo ao meu oldie preferido e está despachado. operação correu bem. digo que vou até lá. diz para não ir. digo que vou na mesma. 70 motivos depois finjo que aceito e digo que ligo mais tarde para saber do estado da coisa. é teimoso mas eu sou mais! vou até à missa agradecer ter corrido tão bem. sigo para o pingo mais doce tentar escolher mimos com pouco açúcar ou os médicos ceifam-me a seguir. bolachas de aveia, amendoins al horno e três compais mini de pêssego. vai sobrar. sigo para o Hospital da Luz. encontro o quarto - assustador pensar que qualquer pessoa entra ali, basta dizer que 'venho ver o meu pai'. e encontro-o de collants e ombro armado. how cute is that? tem a cara 14, a do ainda bem que veio mas eu tinha dito que não era preciso. exatamente a que achei que iria encontrar. tiramos uma selfie, tiramos várias até. preparamos tudo para a alta. deixo-o no carro e sigo para um jantar. 22h30. saio do jantar. 2h00. picaram-me os olhos com garfos e já não vejo nada de nada. arrasto-me até casa, escadas, cama. deito-me do lado dele. o lado que há 7 meses tento conquistar porque sim, pela conquista só. adormeço vestida. e de repente, o hashtag dela faz todo o sentido. #gravidapode


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