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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

CASUAL FRIDAY 25.01

Uma rúbrica semanal que hoje ganha vida, pela vontade que temos de ter programas de fim-de-semana giros, diferentes e amigos do bolso. A maior parte das sugestões advirá de coisas que experimentei antes, para ganhar maior sensibilidade à coisa e saber se vale realmente aquilo que os interessados apregoam.

Sábado | min: 13º máx: 16º | Nuvens in-the-house

Dia de recuperar o sono da semana e acordar a horas de brunch (a parte do acordar tarde não serve a todos, mas o brunch, why not?). Convidar amigos com quem já não estamos há algum tempo sabe sempre melhor. É também um bom dia para agarrar naquilo que adiámos a semana toda: arrumar um canto da casa, fazer um sketch de uma ideia para um quadro, recuperar o romantismo associado às cartas de papel e escrever a alguém que está mais longe.

Brunch no Kaffeehaus Lisboa – € 9,9
Experimentei o Mediterrane Eierspeis' onde por €9,9 perdi a cabeça com ovos mexidos mediterrânicos com tomate, espinafres, pesto de manjericão caseiro, queijo parmesão e pinhões tostados com pão a acompanhar. Adorei o ambiente artístico, em pleno Chiado. Longe da confusão e perto do coração. Normalmente tem fila de espera de 20/30 minutos - again: levando amigos tudo passa a correr.



Corrida no rio – € Priceless
Correr ao longo do rio pela tarde é das coisas melhores que há para fechar uma semana de estudos, trabalho e cenas. Levar casaco para a possível chuva-molha-parvos que molha todos, mesmo os não-parvos.

Anna Karenina – € 6 no El Corte Inglés, sessão das 21:30
Um filme que adorei, por todos os pormenores que tem. Porque tudo se passa em cima de um palco de teatro que é o cenário das nossas vidas - umas vezes com distância de segurança suficiente para olhar os factos com precisão e outras vezes estando tão emaranhados na peça que tudo parece distorcido. Onde Tolstoi revela o amor como lugar de equilíbrio, onde não cabe pensar apenas com a cabeça, que conduz a uma frivolidade ilimitada (papelão de Jude Law) nem apenas com o coração, que torna tudo espontâneo mas irrefletido (papelãozão de Keira Knightley). Quero escrever sobre este filme, como se não houvesse amanhã.



Pezinho de dança no Xafarix – € depende do grau de sede, sem consumo mínimo obrigatório
Gosto daquilo se for para ir com amigos e dançar ao som de música ao vivo. Fumadores podem dar asas ao seu vício dentro de portas e quando o convidado é Mico da Câmara ou Rodrigo D’Orey tudo ganha uma nova magia. Vantagem: há um senhor que nos arruma o carro a custo zero, acabando com o stress de tentar estacionar (mesmo para quem, como eu, tem um smartie tiny tiny).

Domingo | min: 11º máx: 16º | Está de chuva

As Idades do Mar na Gulbenkian – grátis (Domingos de manhã e tarde)
Uma exposição linda que arrebata nos primeiros passos da entrada – um Turner do lado esquerdo, de dimensões absolutamente incríveis. O que mais gostei? Da diversidade de estilos, dos nomes portugueses, das pessoas que encontrei sem estar à espera. Fui à artista, fita na cabeça modo-hippie-peace-and-love e senti-me em casa. Não perder!


Passear no Chiado – priceless
Domingo é o dia da família por excelência e o Chiado ajuda. Imperdível, não troco, não troco, não troco. Preciso destas ruas como de ar para respirar. Passear sem rumo, entrar em alguma Igreja, conhecer os milhentos promenores que passam despercebidos sempre que por lá vagueio. Há sempre música entre nós, nas ruas, ao vivo. Graças à espontâneadade desses artistas, a minha vem ao de cima e começo a simular início de dança, para vergonha de quem está ao meu lado..!

Criar uma sardinha – priceless
E se a próxima sardinha de Lisboa fosse a sua? Experimente, arrisque e pode ser a nova peixeira dos Santos Populares. Este ano volta o Concurso de Criatividade das Sardinhas das Festas de Lisboa, que já espalha peixarada desde 2003. Em 2011 concorreram 3526 sardinhas, provenientes de 16 países, tudo para Lisboa! Ganham as melhores 10. Os júris? EGEAC da Silva Designers e como não podia deixar de ser, Ana Bacalhau (vocalista dos Deolinda). Resultados a 21 de Março.


Para quem anda pelo Porto:

Uma loja que dizem ser imperdível, que lembra os armazéns dos sotãos mais antigos, cheios de objetos com um je-ne-sais-quoi brutal. É uma loja que remonta aos tempos vintage e cujo mote está nos 4 R’s: renovar, reduzir, reciclar e reusar. Peças escolhidas a dedo, renovando o sentido dos materiais e a consciência de como os usamos. Diz que é para ir, visitar e ficar fã. Diz que sim. E eu acredito.

Bom fim-de-semana!

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